segunda-feira, 18 de maio de 2009

sábado, 9 de maio de 2009

Nuvens - Observação

Desenhos de observação - grafite s/ papel - 2008

Desenhar de observação tem sido uma prática importante desde o primeiro ano da graduação. Primeiro como um meio de expandir meu entendimento do desenho, até então muito atrelado a referências fotográficas. A dificuldade de manter o detalhamento fez-me partir para outros aspectos daquilo que retratava, e a lidar de maneiras diversas com os sinais gráficos e o espaço do papel. Com a prática frequente, tornou-se um campo especulativo sobre os temas e de como o desenho se desenvolve ao tratar de necessidades específicas e objetivas de representação.

Pinturas de observação - óleo s/ tela - 20x30 cm - 2008

Na pintura, desenvolvi poucos trabalhos desta maneira. A composição das cores é mais desenvolta, pois há como comparar a sensação visual no mesmo instante. Porém, a disposição e as relações entre as partes, sem o artifício da anotação rápida do desenho, é dificultada em alguns momento. Em questão de minutos as cores podem se alterar bastante, restando complementar o trabalho por memória, por comparação da situação atual do céu e do conhecimento acumulado.

Nas pinturas mais recentes, ainda em andamento, reuni esses modos distintos, anotando a lápis de cor a estrutura das nuvens, indicações de textura, distância e cores. A continuidade tem sido feita como anteriormente indicado, complementando memória, conhecimento e o céu atual.

domingo, 3 de maio de 2009

Crânio Cavalo - Ateliê Oço

Fotografia digital - abril.2009

sábado, 2 de maio de 2009

Nuvens

Em meados de 2007 comecei a observar com frequência o entardecer e por consequência também as nuvens, como se formavam e mudavam. A partir daí pintei algumas telas, e passei a dedicar algum tempo observando o céu e as nuvens em horários diversos. Após acumular algum conhecimento desta temática e da pintura, fiz a seguinte tela:

Nuvem - 2007 - óleo s/ tela - 60x90 cm

O espaço em branco abaixo foi inicialmente deixado por estar em dúvida de completar o céu ou dispor algum elemento de paisagem. Então nas discussões na aula de pintura e conversando com outros amigos fui dando conta da ambiguidade desta faixa de tela. No momento em que sua superfície estivesse toda coberta, a pintura seria um plano ilusório por completo. A permanência de alguma tela no entanto evidencia a estruturação da pintura e o ilusionismo, sem necessariamente desfazê-lo.

Céus I, II, III - 2008 - óleo /s tela - 90x120 cm

Em seguida, numa série de três telas, a faixa em branco foi assimilada tomando uma proporção menor. A composição das cores foi desenvolvida em três situações um pouco dististintas, procurando diversificar os efeitos e os aspectos das nuvens. Apesar de não muito visível na fotografia, o tratamento da superfície também favorece a diferenciação de algumas áreas, ajudando na sensação de profundidade.