segunda-feira, 19 de julho de 2010
Crânio - Erosão
Revendo os arquivos dos trabalhos que tenho no meu computador reencontrei estas três litografias de 2008 que ainda não concluí de fato. As que estão com a imagem para o mesmo lado foram impressas diretamente sobre o metal, o que infelizmente não deu muito certo devido a espessura das chapas. O tranco da prensa era muito forte, pondo em risco a ratora quando esta saía da chapa. E por outro lado (literalmente) era incapaz de subir a chapa...
Assim, a imagem do meio foi primeiro transferida para uma transparência, e a tinta ainda fresca passada para a chapa na prensa de metal... resultando numa imagem com menos sutileza. Preferiria começar e terminar a impressão ainda sobre a chapa, para evitar a quebra da pedra ou da ratora, mesmo tendo que reservar alguma margem para isso. Fica a sugestão para alguém interessado em tentar algo do gênero.
Estava na dúvida de qual tratamento dar no metal para corroê-lo e oxidá-lo, logo fica aqui um registro de trabalho em andamento. Porque talvez o tempo já tenha feito algum serviço a elas sem que eu saiba.
Marcadores:
bovino,
crânio,
litografia,
metal,
oxidação
domingo, 11 de julho de 2010
Javali - Xilo
Depois de algum tempo sem atualizações, finalmente coloco aqui as duas versões de uma xilogravura que havia feito em dezembro último. Demorei este tempo por falta de scanner. Cheguei a fotografar, mas devido às limitações de minha câmera preferi não usar a imagem.
Esta foi a primeira vez que empreguei a técnica da matriz perdida, e pretendo fazer algumas mais desta maneira, inclusive em uma matriz que tenho já há alguns anos. A primeira versão foi feita naquele papel japonês branco, provavelmente fabricado na china e que, sabe-se lá se é de arroz mesmo. De qualquer maneira é muito bom para imprimir na colher. A segunda foi feita num papel parecido com o manteiga, um pouco envelhecido.
No total foram quatro cores sobrepostas. Eu imprimia um dia, gravava, e na outra semana partia para a cor seguinte. Ou seja, um pouco mais de um mês ocupando o secador do ateliê da USP! Já as próximas pretendo imprimir em casa mesmo, só questão de oportunidade e tempo.
Esta foi a primeira vez que empreguei a técnica da matriz perdida, e pretendo fazer algumas mais desta maneira, inclusive em uma matriz que tenho já há alguns anos. A primeira versão foi feita naquele papel japonês branco, provavelmente fabricado na china e que, sabe-se lá se é de arroz mesmo. De qualquer maneira é muito bom para imprimir na colher. A segunda foi feita num papel parecido com o manteiga, um pouco envelhecido.
No total foram quatro cores sobrepostas. Eu imprimia um dia, gravava, e na outra semana partia para a cor seguinte. Ou seja, um pouco mais de um mês ocupando o secador do ateliê da USP! Já as próximas pretendo imprimir em casa mesmo, só questão de oportunidade e tempo.
Marcadores:
cor,
javali,
matriz perdida,
xilogravura
Assinar:
Postagens (Atom)